São-Tomé, 18 Marc 2025 ( STP-Press ) – O Instituto de Habitação e Imobiliária de São Tomé e Príncipe exige pagamento aos utentes da casa de Estado que se encontram em incumprimento, sob pena de perderem direito sobre o imóvel – anunciou o presidente desta instituição, José Rita, numa entrevista segunda-feira a Radio Nacional.
“Existe um contrato entre as duas partes, os beneficiários sabem perfeitamente que essas casas não foram feitas para serem entregues gratuitamente, portanto, há um contrato até onde diz que atraso de cinco prestações consecutivas acarreta a rescisão irrevogável imediata do contrato, obrigando o utente a desocupar o imóvel e devolver casa ao Instituto de Habitação num prazo de 10 dias”, sublinhou José Rita.
“Nós enviamos este comunicado a título de aconselhar, na verdade, os utentes que estão em incumprimento para poderem regularizar a mesma situação”, acrescentou o Presidente do Conselho da Administração do Instituto de Habitação e Imobiliária.
“Um dos maiores objectivos que temos é de reduzir o nosso défice habitacional em São Tomé e Príncipe”, disse José Rita, sublinhando que “nós estamos preocupados e nós vimos um dos mecanismos para nós também conseguimos reduzir este mesmo défice habitacional e cobrando os utentes que já foram beneficiados”.
“Nós até estamos a ser bastante flexíveis nem todos utentes, nós obrigamos a pagar conforme compromisso que está instituído no contrato ele por exemplo pagar consoante as suas próprias possibilidades”, acrescentou.
José Rita disse ainda que “nesse preciso momento nós temos 204 casas, digamos apartamentos e também temos algumas casas em modo de vivenda, por exemplo que nós fizemos em Ubua-Dudo , essas casas já são em moradia”.
Quanto a novos projectos, José Rita disse que “a nossa política, actualmente, nós estamos a priorizar a construção na vertical, porque consideramos que habitação em São Tomé e Príncipe é uma prioridade, nós temos uma população bastante jovem, está em crescimento, portanto, naturalmente nós temos que preocupar com a nossa população”.
Explicou ainda que “em São-Tomé e Príncipe felizmente nós ainda temos espaço, o que nós temos que fazer, temos de começar a construir a partir de agora porque queremos evitar que possamos ter o risco de crescermos a nossa cidade extremamente desorganizada”.
Fim/RN
Fonte: São Tomé e Príncipe