São-Tomé 17 Jun 2025 ( STP-Press ) – A empresa de investimento turco, a Tesla STP poderá interromper operações energéticas no País já a partir de quinta-feira, dia19 caso o Estado são-tomense não pagar uma acumulada dívida de 7,5 milhões de Euros para com esta, – indica um comunicado desta empresa a que STP-Press teve hoje acesso.
“ O atraso prolongado nos pagamentos e a ambiguidade chegaram a um ponto em que precisamos tomar as medidas necessárias para mitigar os danos. Como resultado e com muito pesar somos obrigados a interromper nossas operações 00:00 do dia 19 de junho de 2025” – lê-se no documento da Tesla STP.
A empresa sublinha que “ 01/06/2025 os recebíveis vencidos pela Tesla STP acumularam 7,5 milhões, o que significa aproximadamente 14 meses de factura não pagas pelos 18 meses em que a empresa esteve em operação”.
A Tesla STP diz que “realizou três reuniões de alto nível desde o início de 2025 e escreveu 14 cartas desde 2024, lembrando o ministério de Infraestrutura e recursos naturais de suas obrigações financeiras e solicitando que as ações necessárias fossem tomadas para o início dos investimentos da 2ª e 3ª fases”
A empresa explica que “em Outubro de 2023, um PPP foi concluído entre Tela STP e o ministério das Infraestruturas e recursos naturais e a EMAE a fim de fornecer soluções de curto e longo prazo para as necessidades de energia de São Tomé e Príncipe e também realizar a transformação da infraestrutura de energia de São Tomé e Príncipe em energia sustentável”.
A empresa acrescenta que “ mantemos a esperança de esta situação possa ser revolvida rapidamente a estamos comprometidos em trabalhar em estreita colaboração com o ministério das Infraestruturas para encontrar um caminho sustentável. Estamos sempre prontos para o diálogo e a cooperação sempre que o ministério nos julgar conveniente”.
Reagindo a ameaça da Tesla STP, o governo num comunicado diz “rejeitar qualquer forma de chantagem ou pressão que compromete a soberania e o bem-estar do povo são-tomense e tomará todas as medidas legais e institucionais necessárias para proteger os direitos do Estado e garantir a prestação contínua dos serviços essenciais.
Fim/RN
Fonte: São Tomé e Príncipe