São-Tomé, 15 Jul 2025, ( STP-Press) – O Presidente da República, Carlos Vila Nova reagiu hoje a situação de varias famílias são-tomenses ao relento em Portugal em consequência de cerca de 60 casas demolidas pela Camara Municipal de Loures, em Talude, por alegada construção ilegal no território português.
Questionado esta terça-feira pela imprensa sobre o caso, Carlos Vila Nova disse “o que importa neste momento é criar condições para acompanhar melhor possíveis esses cidadãos para que se encontre a melhor solução possível para o caso deles”
“Acabo de tomar conhecimento da situação, era preciso ter mais informações” – disse o Chefe de Estado são-tomense, sublinhando que “nós temos uma representação diplomática, talvez das mais importantes que temos fora do país, e é preciso acompanharmos, neste momento é dar proteção”
Carlos Vila Nova acrescentou ainda que “tentar perceber e ajudar esses cidadãos, mas não quer dizer que nós não respeitemos as leis e a cultura dos países de acolhimento, ainda no dia 12 eu fiz referência a isso”.
Cerca de 60 casas foram demolidas pela Camara Municipal de Loures, em Talude, Portugal, deixando várias famílias santomenses a relento.
A par desta situação, o Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa analisou o pedido de várias famílias que estão a ser afetadas pela decisão da Câmara Municipal de Loures, que determinou a demolição de casas consideradas ilegais.
Essas famílias apresentaram uma providência cautelar, ou seja, um pedido urgente ao tribunal para suspender essa decisão da Câmara, com o objetivo de evitar danos graves e imediatos.
Diante desta situação, o tribunal reconheceu que se tratava de uma urgência real, que poderia causar danos irreversíveis.
O juiz entendeu que o mais adequado era suspender imediatamente a ordem de demolição, para evitar um mal maior enquanto o processo ainda está a decorrer.
Fim/RN
Fonte: São Tomé e Príncipe