Os candidatos à presidência do PALMA Nova Angola, partido coligado a CASA-CE, não descartam a possibilidade de manter ou voltar a vincular-se numa plataforma eleitoral, apesar de reconhecerem que a identidade da formação política ficou mutilada ao longo deste tempo por ter sempre andado ao reboque de coligações em eleições gerais.
Para Manuel Fernandes que concorre a sua própria sucessão, nesse momento o partido está a preparar-se para os próximos desafios, destacando a necessidade de a oposição unir-se num projecto que classifica como sério com partidos com maturidade, para o alcance do poder político em 2027.
“Mas nesse preciso momento estamos a preparar o partido para efectivamente estar apto para os grandes desafios. Isso não se pode dizer que não possamos partir para um processo de concertação e participar de forma mais abrangente” sublinhou.
O político disse que as coligações são fortes quando os partidos os são, daí justificar igualmente ser também momento caso as circunstâncias assim o permitirem, de o PALMA experimentar de forma isolada a sua capacidade junto do eleitorado angolano.
Já Faustino Mango disse que o processo de refundação e revitalização do partido visa estar em altura de responder aos anseios e desafios do povo angolano, sendo que para isso serão alterados no conclave os símbolos e nome da formação política.
“Queremos preparar um PALMA, que esteja em altura de corresponder aos anseios e aspirações de todos os angolanos, e torna-lo mais atraente para toda a juventude” frisou.
Para o outro candidato Nelson Caminha, o partido será uma força que vai trabalhar com todas as facetas sociais para uma Angola diferente.
“Vamos contactar todas as sensibilidades do país” sublinhou.
As declarações dos candidatos ao cadeirão máximo do PALMA Nova Angola foram feitas esta segunda-feira, 20, aquando de uma emissão especial emitida pela Rádio Correio da Kianda.
Fonte: Portal de Angola