São-Tomé, 27 Marc 2024 ( STP-Press ) – Os professores e educadores são-tomenses saíram esta terça-feira as ruas da capital de São Tomé exigindo melhorias salariais após 26 dias da greve que tem paralisado as escolas públicas do País.
Esta manifestação pacífica dos professores partiu da Praça da Cultura, nos arredores do Arquivo Histórico de São Tomé, passando por algumas artérias da cidade até à Praça Yon Gato, perto do gabinete do primeiro-ministro, Patrice Trovoada.
Vestidos de preto, os professores empunharam alguns cartazes com palavras de ordem como “Sem educação não há nação”, “Classe docente exige respeito”, “Chega de humilhação”, “Trabalho digno”, “Salário digno”, “Chega de exploração” entre outros dizeres.
«Os professores continuam indignados com o que o governo quer oferecer» – disse Vera Lombá, porta-voz da intersindical, ao longo desta manifestação, durante a qual os professores gritavam, citamos «mata vaca e tira o leite/ mata a vaca partilha a carne”.
“Estamos contentes. Pelo menos conseguimos com que os professores saíssem às ruas e demonstrassem a sua indignação”, disse Vera Lomba, porta-voz da intersindical que congrega os quatro sindicatos de professores são-tomenses.
A greve geral dos professores teve início em 01 de março e paralisou todas as escolas do arquipélago, do ensino pré-escolar ao secundário.
O salário mínimo da função pública está fixado em 2.500 dobras (cerca de 100 euros), os professores dizem que muitos têm o salário de base de 2.135 dobras (87 euros). Por isso exigem um aumento para 10 mil dobras (cerca de 100 para 400 euros ou melhorias substâncias dos subsídios, sendo este o único ponto ainda sem acordo.
Fim/RN
Fonte: São Tomé e Príncipe