Primeiro-ministro defende proibição de sacos de plástico e subvenções a acções de reciclagem na “Feira do Ambiente”

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São-Tomé, 06 Jun 2024 (STP-Press) –  O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, instou a população a usar “menos plásticos” e a ter maior consciência para as questões do meio ambiente e a protecção e a preservação do ecossistema do país.

Patrice Trovoada defendeu mesmo a proibição do uso de sacos de plástico e a subvenção a serviços de reciclagem, visando a protecção ambiental de São Tomé e Príncipe.

O primeiro-ministro fez essa “advertência” na Feira de Promoção de Alternativas para a Protecção Ambiental em São Tomé e Príncipe, realizada ontem pelo Ministério do Ambiente, em alusão à semana Mundial do Ambiente e da Biodiversidade.

“Devemos investir nos materiais alternativos e proibir o plástico” – disse Patrice Trovoada, sublinhando que “a lei tem de ser um pouco mais severa, a lei fala de reduzir e nós temos, se calhar, ir para proibir, desde que também se encoraja materiais alternativos”.

Quanto aos serviços de reciclagem de resíduos plásticos, o primeiro-ministro é de opinião que o governo tem que procurar mecanismos de suporte financeiro, para “encorajar” os empreendedores, porque “é um negócio que faz bem ao planeta, é um negócio que faz bem ao país”, considerou.

“Temos de ter essa reflexão de como ir buscar e assegurar financiamentos ou subvencionar estas actividades que,  de facto, são actividades positivas para toda gente”, salientou o primeiro-ministro.

Patrice Trovoada considera que o país está um “pouco atrasado” em relação a outros países, particularmente, em relação a outras “ilhas frágeis” em matéria de protecção ambiental, mas que “estamos a chegar là”.

“Temos consciência de que estamos um bocadinho atrasados em relação aos outros países, nomeadamente, outras ilhas frágeis, mas estamos a chegar lá”, disse o primeiro-ministro.

Presente também no acto, a ministra do Ambiente, Nilda Mata, referiu-se a várias acções em curso, visando a protecção ambiental e o ecossistema “a todos os níveis”: Desde a protecção costeira, o abate indiscriminado de árvores, a extracção ilegal de areia e de outros inertes, quer nas praias como nos rios, protecção das bacias hidrográficas, etc.

Quer o primeiro-ministro como a ministra do Ambiente mostraram-se muito satisfeitos com os produtos da exposição, à base, essencialmente de reciclagem, feitos pelos empreendedores nacionais, Ong’s e alguns de inciativas aleatórias.

“vimos também aqui a utilização do tronco de bananeiras para produzir sacas de papel – nós normalmente importámos grande parte de sacas de papel, mas com esta iniciativa, podemos oferecer alternativas em relação aos plásticos, – para proteger o nosso ambiente. Temos de pensar na geração futura”, considerou a ministra.

Recorde-se que em Agosto de 2019, a Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe aprovou um projecto-lei sobre medidas para redução de uso de sacos de plásticos, visando a protecção do meio ambiente e saúde pública, mas que não tem sido respeitado pela população, por falta de exigência das próprias autoridades ou por falta de campanhas de sensibilização.

Fim/RN

 

Fonte: São Tomé e Príncipe

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