Chegou ao fim, neste sábado, 25, o 1.º Congresso Internacional dos Fisioterapeutas de Angola (CIFA 2025), uma iniciativa promovida pela Associação Nacional dos Fisioterapeutas de Angola (ANFA), que durante três dias reuniu mais de 500 participantes vindos das 21 províncias do país e de diversas nações estrangeiras.
Realizado no IPGEST – Instituto Politécnico de Gestão, Logística e Transporte, o evento decorreu sob o lema “Rumo à valorização da carreira” e consolidou-se como um espaço de partilha de conhecimento, troca de experiências e promoção da excelência profissional.
Ao longo do congresso, formadores e especialistas do Brasil, Portugal, Tanzânia e Zâmbia abordaram temas ligados à reabilitação, inovação científica, políticas de saúde e novas práticas clínicas, reforçando o papel essencial da fisioterapia na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
A Presidente da ANFA, Dra. Victória Fortunato, destacou que o CIFA 2025 “superou todas as expectativas, mostrando a força, a união e a capacidade de organização da classe dos fisioterapeutas angolanos”.
“Este congresso não termina aqui — ele marca o início de uma nova etapa para a fisioterapia nacional. Precisamos continuar a investir na formação, na valorização e no reconhecimento da profissão como componente essencial do sistema de saúde”, afirmou.
O encontro encerrou com a leitura das conclusões e recomendações, que sublinham a necessidade de reforçar políticas públicas, melhorar as condições de trabalho e criar mais oportunidades de formação e investigação na área.
A ANFA considerou o CIFA 2025 um marco de afirmação e maturidade da fisioterapia em Angola, apontando como principal ganho o reconhecimento institucional e social da importância dos fisioterapeutas no processo de reabilitação e bem-estar da população.
“Os resultados deste congresso demonstram que Angola está pronta para dar um salto qualitativo na área da fisioterapia, com profissionais mais capacitados e comprometidos com o desenvolvimento humano”, concluiu a Presidente da ANFA.
O CIFA 2025 integra as comemorações dos 50 anos da Independência de Angola, deixando como legado um compromisso renovado com a ciência, o humanismo e a valorização de uma das áreas mais nobres da saúde.
Fonte: Portal de Angola