O especialista Alexandre Sebastião defendeu este sábado, uma reformulação no programa de apoio as pessoas vulneráveis Kwenda, que existe desde 2020, para melhor atender as necessidades da populações.
O mesmo entende que a melhor ajuda aos pobres é a que os ensina a trabalhar, reforçando que o método que se prende na distribuição de dinheiro em espécie não é o ideal, atendendo o nível de iniciativa entre a população mais necessitada do país.
Alexandre Sebastião reagiu ao anúncio feito pela ministra da Acção Social, sobre a disponibilização de mais de mais de 520 milhões de dólares para apoio das famílias vulneráveis, no âmbito do projecto de fortalecimento da protecção social, (Kwenda).
“Aprendi com o meu pai que para ajudar ao outro não é preciso dar de comer todos os dias, ajude-o ensinando a trabalhar.
O que é mais sensato é ensinar a pescar”, sugeriu.
O mesmo questiona sobre o impacto do programa Kwenda, desde a sua implementação, sugerindo que a ausência de resultados plausíveis é uma prova da necessidade de restruturação do programa.
“Que balanço temos desde 2020 a se dar dinheiro para esta camada desfavorecida? Quantos já foram beneficiados? Temos base de dados? Não consegui encontrar infelizmente”, disse.
Alexandre Sebastião disse também que a não transparência, um vírus de Angola, segundo o especialista, é outra questão a se melhorar na materialização de programas de combate a pobreza a exemplo do Kwenda.
Fonte: Portal de Angola