Um dos grandes desafios da Comunicação Social em Angola é a formação dos profissionais. De acordo com o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, “de nada adianta termos tecnologias avançadas, sem antes formar o cidadão”.
Neste sentido, Mário Oliveira citou como exemplo que, neste momento, há uma equipa do Centro de Formação de Jornalistas (Cefojor) a realizar módulos de formação em Cabinda.
“Ainda não existe um Cefojor em Cabinda, mas o Cefojor como tal desloca-se, tem estado em várias províncias do país, levando conhecimento, digamos, para os profissionais de comunicação social”, disse.
Para o ministro das TIC, que falava esta quarta-feira, 22, ao programa “Discurso Directo”, da Rádio Ecclésia, “se tivermos jornalistas, profissionais de comunicação social bem formados, mais facilmente a informação chega aos nossos concidadãos“.
“Em termos da valorização da cidadania, eu toco muito nesse aspecto, a valorização da cidadania, a valorização do nosso país, o orgulho de ser angolano. Portanto, a formação é um dos aspectos basilares para a comunicação social saudável, responsável e ética, que nós queremos num futuro muito breve”, disse.
Acompanhado ao desafio da formação, prosseguiu, há ainda a necessidade de modernização tecnológica da comunicação social pública, o que para o ministro Mário Oliveira, é “para ontem”.
“A equipa está completamente focada nisso. Portanto, todos os dias temos que pôr uma pedra na construção da superação desses grandes desafios no campo de comunicação social”, ressaltou.
Neste sentido, o ministro Mário Oliveira, assumiu que faz um exercício diário de auto-avaliação de desempenho.
“Há um exercício que eu faço muitas vezes pessoalmente. É chegar ao final do dia e perguntar a mim mesmo como é que foi o meu dia. Há dias que eu me orgulho bastante, há dias que fico que foi mais ou menos, e há dias que eu fico triste, porque não coloquei um tijolo, apenas coloquei uma pedrinha. E nos dias em que eu sinto que só coloquei uma pedrinha na construção do edifício Angola, eu, no dia seguinte, redobro esforços na perspectiva de colocar uma parede completa“, disse.
50 Anos de Independência
Ao falar sobre o tema, o Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social defendeu que todo angolano deve sentir orgulho dos 50 anos de independência, apesar do longo tempo de colonização e de guerra civil que o país viveu.
Mário de Oliveira apontou para a melhoria das condições sociais como consequência do alcance da independência.
“Todo angolano tem que sentir orgulho dos 50 anos de independência nacional, independentemente de termos enfrentado situações que iniciou com uma guerra de agressão por parte de forças estrangeiras”, considerou.
Com Beatriz Tchicuia
Fonte: Portal de Angola
