Arrancou esta sexta-feira, 24, o Ano Agrícola 2025/2026, com o Governo a anunciar o reforço dos investimentos para aumentar a produção em grande escala.
O Município de Camanongue, no Moxico, foi escolhido para o acto de abertura do Ano Agrícolam orientado pelo Ministro de Estado José de Lima Massano, sob o lema: Reconversão dos Sistemas Agro-alimentares e Alimentares como garante do aumento de rendimento e alcance da segurança alimentar e nutricional.
O Ministro da Agricultura e Florestas, Issac dos Anjos, informou que o acto de abertura do Ano Agrícola, foi marcado pelo empoderamento de jovens produtores com a entrega de lotes, e a concessão de financiamentos em máquinas para mecanização agrícola.
“Iremos proceder à entrega de lotes de terreno a jovens produtores com a emissão de título de concessão de terra, e com os primeiros financiamentos para equipamentos”, disse.
Para Issac dos Anjos, “a aposta na mecanização agrícola no país seria a forma de tornar a agricultura mais sustentável e a principal fonte de produção de alimentos, olhando pelos resultados animadores gerados pelo sector”.
“Faltam mais investimentos materialização deste desidrato, com a potencialização da agricultura familiar com a concessão de financiamentos e equipamentos”, apontou o governante, como caminhos a seguir para diversificação económica e autossuficiência alimentar.
O Ministro da Agricultura e Florestas, Issac dos Anjos, frisou que o país já tem uma produção agrícola autossuficiente e que agora, o desafio é a construção de uma rede comercial, tendo apelado aos comerciantes de Angola, mais ousadia:
“A mecanização da agricultura vai ter custos, precisamos de preparar as mentes, os sistemas financeiros para poderem ajudar-nos, o que nós estamos a fazer agora é mobilizar recursos para ajudar o agricultor familiar a dar o salto a produzir com qualidade para o mercado, ajudar para que ele consiga ter alguns equipamentos de transformação local. A nossa produção nacional é autossuficiente, o problema hoje é a falta de comerciantes que consigam comprar as pequenas produções, estocar, chamar o camião e levar para os centros urbanos”, frisou.
Fonte: Portal de Angola
