O presidente cessante do PALMA Nova Angola disse nesta sexta-feira, 24, durante o discurso de abertura do IV Congresso Ordinário do partido que decorre em Viana, Luanda, que “a oposição política em Angola, não deve permitir que as diferenças internas se transformem em arma de combate entre si, sob pena de favorecer a manutenção do actual governo”.
“O ataque de uns contra outras não nos ajudam a alcançar a mudança, apenas fortalece aqueles que desejam manter o país no atraso e na injustiça”, sustentou.
De acordo com Manuel Fernandes, a história ensina que grandes mudanças só foram possíveis quando houve união.
“A divisão fragiliza, mas a unidade fortalece, a diversidade de ideias é uma riqueza mas desde que seja usada para construir e não para destruir”, sublinhou.
O político que concorre à sua própria sucessão ao cadeirão máximo do PALMA afirmou igualmente que o povo espera da oposição visão, coragem e compromisso, e não divisão e contenda:
“O povo espera que estejas a altura da responsabilidade histórica que carregamos rumo ao alcance do poder político, por isso, vamos transformar as nossas diferenças em complementaridade, porque só unidos podemos vencer”.
Durante este conclave, os palmistas vão discutir e alterar o nome, bandeira e insígnia do partido, bem como eleger ainda neste primeiro dia o novo líder da formação política.
Para além de Manuel Fernandes, concorrem ainda ao cadeirão máximo, o candidato Nelson Caminha e Faustino Mango.
Fonte: Portal de Angola