Parque do Luengue-Luiana precisa de mais 250 novos fiscais para travar caça furtiva

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O Parque Nacional de Luengo-Luyana, na província do Cuando, precisa de ver reforçado o número de fiscais ambientais em mais de 250 para se juntarem aos já existentes 62 e continuar a fazer frente às investidas dos caçadores furtivos nacionais e estrangeiros, sobretudo provenientes das repúblicas da Zâmbia e da Namíbia.

Segundo seu administrador Veríssimo Fernando, esse reforço se constitui necessário actualmente em função da extensão territorial do parque em mais de 45 mil km², o que o torna num dos maiores locais de conservação da vida selvagem a seu aberto em África.

“O nosso parque tem uma extensão muito vasta de 45 mil e 818 km². Para dizer que com o efectivo dos fiscais que nós temos, não é suficiente para controlar esse parque. Temos 62 fiscais. Para nós, talvez, pela quilometragem que o parque tem, se pelo menos todo o parque houvesse 250 fiscais, seria melhor”, afirmou.

Actualmente, o Parque Nacional de Luengue-Luiana conta com a entrada em cena de drones, que, segundo seu administrador Veríssimo Fernando que falava à Rádio Nacional de Angola, surgiram para dar outro rumo à fiscalização no local, sobretudo nas ilhas ao longo do rio Cuando, onde predominam caçadores que fazem morada nas zonas de abeberamento de grandes manadas de animais selvagens.

“Ao lado do rio Cuando, tem algumas ilhas que o fiscal não consegue chegar até lá. Mas com esses meios que nós recebemos, que são drones, tem-nos ajudado e várias vezes que capturamos os caçadores através do drone mesmo, porque o drone vai até no sítio”, afirmou.

Fonte: Portal de Angola

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