Ministro do Mar defende mais exportações, investimento em comunidades piscatórias e combate à pesca ilegal

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O Ministro do Mar, Jorge Santos, afirmou esta terça-feira, no Mindelo, a ambição de incluir novos produtos nacionais na lista de exportações para a União Europeia, no quadro dos futuros Acordos de Parceria no domínio das Pescas entre Cabo Verde e a União Europeia (UE).

Ao presidir a sessão de abertura da Comissão Mista Cabo Verde–União Europeia, que decorre nos dias 21 e 22, nesta cidade do Mindelo, o governante destacou a importância estratégica da expansão do mercado externo para produtos da ‘maricultura’, com especial ênfase no esmoregal, peixe de alta qualidade produzido pela empresa Nortuna.

Prioridade às comunidades piscatórias e à transformação do setor

O Ministro também defendeu que os recursos disponibilizados pela União Europeia, no âmbito do acordo de pescas devem prioritariamente beneficiar as comunidades piscatórias, através de investimentos diretos que promovam o desenvolvimento socioeconómico e a modernização do setor, tendo o governante apelado ao apoio europeu na conversão progressiva das modalidades de pesca, desde a artesanal para a semi-industrial e desta para a industrial, de forma sustentável e inclusiva.

O Ministro sublinhou ainda a importância da formação contínua do capital humano, sobretudo dos jovens e destacou a necessidade de reforçar os investimentos no Instituto do Mar, valorizando o seu papel como instituição de investigação aplicada ao desenvolvimento do setor marítimo.

UE como principal parceiro e combate à pesca ilegal

Durante a sua intervenção, Jorge Santos enalteceu o papel da União Europeia como o maior parceiro de desenvolvimento de Cabo Verde, recordando investimentos significativos não só no setor das pescas, mas também nas infraestruturas e no turismo, setor que depende em 94% dos mercados emissores da UE.

O Ministro destacou ainda os instrumentos financeiros disponibilizados pela UE, nomeadamente no âmbito da iniciativa Gateway e enfatizou a importância de uma gestão estratégica e moderna dos acordos de pesca, capaz de responder aos desafios atuais.

“Temos de ser eruptivos. Não podemos ficar amarrados ao passado. É focar no que é necessário”, declarou.



Fonte: Portal de Angola

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