São-Tomé, 09 Jan 2023 (STP-Press) – O presidente da Câmara Distrital de Água Grande, António Lopes, vulgo “Van Basten”, afirmou esta sexta-feira que a excessiva quantidade de lixos amontoados na cidade capital deve-se ao “recuo” das empresas colaboradoras, por causa das dívidas acumuladas pela anterior direcção camarária.
“Por causa das dívidas, as empresas que colaboram na recolha de lixos recuaram um pouco, o que fez com que nós tivéssemos a lixeira totalmente cheia, não tendo espaço para depositar mais lixos”, frisou o autarca, que adiantou que tomou as devidas providências para evitar o pior e que a limpeza na lixeira de Penha já está em curso há uns dias pela empresa JAA e deve terminar dentro de uma semana.
“Nós estamos a fazer o nosso papel. Estamos a limpar de modo a escoarmos os lixos que estão amontoados. Realmente está muito feio, mas dentro de uma semana vamos resolver este problema. Nós fomos eleitos e vamos trabalhar e pedir para que a população colabore”, sublinhou.
Para o presidente da Autarquia de Água Grande “haverá mão dura aos poluidores, aos que não colaborarem e também aos moradores que não depositarem lixos nos lugares devidos, nos contentores propositadamente colocados para o efeito”. Como forma de sensibilizar a população, a autarquia vai promover nos próximos dias uma campanha porta-a-porta sobre o depósito e tratamento de lixo e também através da Comunicação Social. Depois será criada no início do mês de Fevereiro uma equipa de fiscalização para punir ”com recurso ao pagamento de multas ou coimas todos os que não respeitarem as exigências da autarquia”, explicou o autarca saído das eleições de Setembro.
A lixeira de Penha, localizada nos arredores da capital, é a céu aberto e suporta os lixos vindos de quase todos os distritos do país, designadamente, além de Água Grande, de Cantagalo, Mé Zóchi e Lobata.
FIM/Danilson/STP Press
Fonte: São Tomé e Príncipe