Governo lança programa “PEP + Piloto” destinado aos beneficiários do “Programa Famílias Vulneráveis”

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São-Tomé, 03 Dez. 2024 ( STP-Press ) – O Governo esta segunda-feira a realização de um Programa de Educação Parental, PEP+ Piloto, a ser feito com famílias do Programa Famílias Vulneráveis,  PFV, visando “reforçar as competências do pai e da mãe no desenvolvimento holístico das crianças”, indica um comunicado da direção da Proteção Social, Solidariedade e Família, enviado hoje a STP-Press.

“Este mesmo Programa de Educação Parental (PEP) tem vindo a ser implementado pela Direcção de Protecção Social Solidariedade e Família (DPSSF) desde 2016 com financiamento do UNICEF, 2019 no âmbito do Projeto de Proteção Social e Desenvolvimento de Competências (PPSDC)  financiado pelo Banco Mundial em parceria com o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e o Fundo para os SDG (Objectivos do Desenvolvimento Sustentável), e, atualmente, como uma das componentes do Projecto de Proteção Social de Resposta e Recuperação à COVID-2019 (PPSRRC), que cobre o período de 2022 a 2027 com financiamento do Banco Mundial”, – lê-se no documento.

O comunicado sublinha que “é nesta senda que lançamos hoje dia 02 de Dezembro do ano 2024 a realização de um PEP+ Piloto que será feito com famílias PFV dos Distritos de Lembá e Cantagalo (São Tomé) e uma comunidade da Região Autónoma do Príncipe (RAP), acrescentando que “o PEP+ Piloto será implementado de 2 á 9 Dezembro de 2024”

Diz ainda o comunicado que “o objetivo geral das sessões Piloto do PEP é de “proceder a testagem do Álbum Seriado para garantir a qualidade da ferramenta e reduzir possíveis falhas durante a utilização do mesmo pelos técnicos sociais”.

Quanto aos resultados esperados, o documento faz referência “a ferramenta de apoio a implementação do PEP+ testada, falhas relativas a estrutura e a qualidade do material utilizado reduzido, ccapacidades dos técnicos sociais no manuseio da mesma avaliada, nível de engajamento das famílias com a utilização desta nova ferramenta de disseminação avaliada e matérias de comunicação produzidos”

No tange a metodologia, o comunicado sublinha que “a abordagem das sessões para o Piloto será participativa, onde os técnicos apresentarão o álbum seriado as famílias, com base na interação entre os técnicos e os beneficiários (famílias PFV) ”.

Ainda no capítulo da metodologia, o documento sublinha que “serão feitas 6 sessões de apresentação do Álbum Seriado á 50 famílias de São Tomé, nos distritos de Cantagalo (comunidade de Riboque Santana) e Lembá (Bairro Bengá) e 3 sessões á 25 famílias da RAP, em sessões grupais de 75 minutos cada como mostra o anexo 2 (Cronograma). Também haverá uma equipa qualificada para fazer a monitoria das sessões”.

No âmbito do desenvolvimento do PPSRRC, o PEP entra como programa complementar ao Programa Famílias Vulneráveis (PFV) focalizado em três áreas chaves: Desenvolvimento da Primeira Infância, Educação Financeira e Sensibilização Contra a Violência Baseada no Género/Exploração Sexual e Abuso Sexual e Assédio Sexual, beneficiando as 5000 famílias do Programa Famílias Vulneráveis (PFV). As 3 grandes áreas já referidas serão diluídas em 12 módulos que serão disseminados a essas famílias.

Com base nos resultados de um estudo sobre “práticas parentais para crianças de menos de 6 anos de São Tomé e Príncipe” realizado em 2013, com o intuito de subsidiar a elaboração de um programa “Programa de Educação Parental”, foi elaborado em 2014 o programa nacional de apoio às famílias – Componente Educação Parental– com o objetivo de reforçar as competências do pai e da mãe no desenvolvimento holístico das crianças.

“Com o intuito de alcançar os objectivos preconizados pelo programa, foram criadas diversas ferramentas de implantação, destacando o Álbum seriado”, avança o documento acrescentando que “o PEP+ é composto por 12 sessões de encontro que ocorrem mensalmente”.

“Cada sessão deve seguir um guia de módulo deste álbum, com uma duração máxima de 75 minutos e um número máximo de 25 cuidadores (Pais). As sessões devem ser conduzidas com o mesmo grupo de pessoas por um período de 12 meses”, – lê-se ainda no documento da direção da Proteção Social, Solidariedade e Família que é responsável pelo programa.

Fim/RN

Fonte: São Tomé e Príncipe

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