Há mão invisível a orientar a Tesla STP a criar problema energético no País – Director Geral da EMAE

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São-Tomé, 22 Ag 2025 ( STP-Press) – A Empresa de Água e Eletricidade (EMAE)  retomou esta quinta-feira a racionalização no fornecimento de energia na sequência da decisão da empresa turca, Tesla STP de  suspender o contrato de produção de eletridade ao país, tendo o Director Geral da EMAE, Raúl Cravid, sublinhado que “há uma mão invisível orientando Tesla para fazer isto e, criar problemas no País”.

Em declarações imprensa, o Director Geral da EMAE, Raúl Cravid, afirmou que a empresa EMAE regressa ao processo de racionalização no fornecimento de energia durante cerca de 60 dias, porque a empresa de investidores turcos, Tesla STP, rompeu as negociações e suspendeu unilateralmente o contrato de produção de eletridade ao país.

Para o diretor da Emae, Raúl Cravid “não havia motivos para a Tesla agir da forma como agiu”, uma vez que decorriam as negociações, inclusive com a participação direta do primeiro-ministro Américo Ramos, e o Governo cumpriu “com um primeiro pagamento de 240 mil euros” de dívidas que tem com a empresa.

Segundo Raúl Cravid, neste momento “a Tesla está a produzir apenas 3 megawatts, quando contratualmente deveria entregar 10 megawatts. Ainda assim, continua a facturar como se fornecesse os 10, cobrando 500 mil euros mensais. Isto não é apenas desvantajoso, é profundamente lesivo para o país”.

“Nós não podemos continuar assim. Uma empresa, fazer um país refém, da forma como faz, autoritária. Em momentos até querendo retirar aquilo que eu chamo de soberania do Estado. Não. Não se pode continuar assim. É bom que todos nós, todos, começamos a pensar no país a sério”, sublinhou Raúl Cravid.

O Directo geral da EMAE disse que “até parece que há uma mão invisível orientando Tesla para fazer isto e criar problemas no País, desnecessariamente e espero que a pessoa a quem eu estou a destinar esta frase entenda que não é necessário prejudicarmos um País, uma Nação”

“Vamos encontrar soluções técnicas para que no prazo máximo de 60 dias a nossa população possa voltar a ter energia permanente, 24 horas por dia […] Eu espero que a população compreenda. Vamos passar por uns dias difíceis, mas nós vamos resolver”, garantiu Raúl Cravid.

Fim/RN

Fonte: São Tomé e Príncipe

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