Por Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 15 Jun. 2022 (STP-Press) – A Organização Nacional dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe (ONTSTP), anunciou para a próxima sexta-feira, dia 17, uma manifestação visando protestar contra a alegada falta de cumprimento das autoridades governamentais da nova grelha salarial em São Tomé e Príncipe.
A discórdia entre as partes tem a ver com a definição da nova grelha salarial da educação e do sector da saúde, onde os sindicatos pedem as autoridades “balizas” a nível de categoria profissional dos respectivos sectores.
Segundo a ONTSTP, na pessoa do seu Secretário-geral, João Tavares, a grelha salarial da Saúde e da Educação deveria estar anexada a grelha salarial da função pública o que não aconteceu até ao momento.
Gastão Ferreira, secretário-geral do Sindicato dos Professores e Educadores de São Tomé e Príncipe, SINPRESTP, saúda abertura das autoridades na adopção de 2.500,000 como salário mínimo, mas também entende que as autoridades têm por detrás deste valor, outras grelhas salariais”.
Ao propósito, Ferreira disse que “os sindicatos estão abertos, a qualquer hora, qualquer dia para se retomar as negociações e não sair a rua e nem fazermos a greve”.
No entanto o Governo mostra-se disponível para o diálogo, apelando que o país não tem condições para casos de perturbações laborais, sob pena de se criar graves constrangimentos nas relações com FMI e o Banco Mundial.
“Estamos abertos, e há espaço para o diálogo entre as partes com o sindicato”, avança o ministro das Finanças, Engrácio Graça, reafirmando que o aumento de salário mínimo de 1.100 para 2.500 dobras com validade no mês de Maio é para manter, o qual depende unicamente da assinatura do Chefe de Estado, Carlos Vila Nova a um decreto neste sentido.
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Fonte: São Tomé e Príncipe