São-Tomé, 10 Out. 2025 ( STP-Press ) – O Presidente da República, Carlos Vila Nova reuniu-se esta quinta-feira com entidades dos órgãos da justiça com quem analisou a necessidade de realização, com urgência, do julgamento relativo aos acontecimentos de 25 de Novembro de 2022, – soube-se hoje de fonte presidencial.
“Sob a Presidência de Sua Excelência o Presidente da República, Carlos Manuel Vila Nova, realizou-se hoje, dia 9 de Outubro no Palácio do Povo, uma reunião cujo objectivo foi debruçar-se sobre a necessidade de realização, com urgência, do julgamento relativo aos acontecimentos de 25 de Novembro de 2022”, lê-se na pagina on line da Presidência da República.
“A referida reunião contou com a presença de proeminentes entidades ligadas ao sector da justiça e/ou com responsabilidade directa no referido sector “, – sublinha a publicação.
No discurso por ocasião dos 50 anos de independência no ultimo 12 de julho, o Presidente da República, Calos Vila Nova voltou a pedir a conclusão do “processo da morte de quatro cidadãos na sequência da invasão ao Quartel” em 25 de novembro de 2022, tendo sublinhado “que a verdade seja conhecida e a justiça seja feita”.
Na altura, Carlos Vila Nova sublinhou que “ aproveito a ocasião para exortar as autoridades competentes a, de uma vez por todas, darem o respectivo seguimento e conclusão ao processo da morte de quatro cidadãos na sequência da invasão ao Quartel das Forças Armadas em 25 de Novembro de 2022”.
O Presidente Carlos Vila Nova considerou na altura que “as autoridades devem o desfecho deste caso às vítimas, aos seus familiares e à sociedade”.
Tendo considerado que “a vida é o bem jurídico supremo e é, a todos os títulos, inadmissível que os que contra ela atentam fora das causas de justificação previstas na lei saiam impunes, Vila Nova sustentou que “é necessário que a verdade seja conhecida e a justiça seja feita em conformidade com as leis em vigor na nossa República”.
Esta reunião de urgência tem a ver com ataque ao Quartel do Morro, na noite de 24 para 25 de novembro de 2022, em que quatro cidadãos alegadamente envolvidos no assalto, foram submetidos a maus-tratos e acabaram por morrer, nas instalações militares.
Fim/RN
Fonte: São Tomé e Príncipe