Presidente da República volta a pedir a conclusão do “Caso 25 de Novembro” no seu discurso dos 50 anos

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São-Tomé, 13 Jul 2025 ( STP-Press ) – O Presidente da República, Calos Vila Nova voltou a pedir este sábado a conclusão do “processo da morte de quatro cidadãos na sequência da invasão ao Quartel” em 25 de novembro de 2022, tendo sublinhado “que a verdade seja conhecida e a justiça seja feita”.

O Chefe de Estado são-tomense fez estas declarações no seu discurso no acto central dos 50 anos da independência nacional em cerimónia realizada na histórica Praça da Independência, no centro da capital são-tomense.

Em referência ao caso 25 Novembro, Carlos Vila Nova sublinhou que “ aproveito a ocasião para exortar as autoridades competentes a, de uma vez por todas, darem o respectivo seguimento e conclusão ao processo da morte de quatro cidadãos na sequência da invasão ao Quartel das Forças Armadas em 25 de Novembro de 2022”.

Para o Presidente Carlos Vila Nova “as autoridades devem o desfecho deste caso às vítimas, aos seus familiares e à sociedade”.

Tendo considerado que “a vida é o bem jurídico supremo e é, a todos os títulos, inadmissível que os que contra ela atentam fora das causas de justificação previstas na lei saiam impunes, Vila Nova sustentou que “é necessário que a verdade seja conhecida e a justiça seja feita em conformidade com as leis em vigor na nossa República”.

Estas declarações de Carlos Vila Nova têm a ver com ataque ao Quartel do Morro, na noite de 24 para 25 de novembro de 2022, em que quatro cidadãos alegadamente envolvidos no assalto, foram submetidos a maus-tratos e acabaram por morrer, nas instalações militares.

As declarações do Presidente da República surgem poucas semanas depois do tribunal ter confirmado a condenação do único civil sobrevivente do caso, Bruno Afonso, conhecido por Lucas, que foi conduzido à prisão efetiva de 15 anos.

Além do discurso do Presidente Vila Nova, o acto central dos 50 anos de independência contou ainda com o discurso do Presidente da Câmara de Agua-Grande, Tomé Lopes, bem como desfile militar e apresentação de vários grupos musico-culturais do arquipélago.

Fim/RN

Fonte: São Tomé e Príncipe

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