São-Tomé, 26 Fev. 2025 ( STP-Press ) – O Primeiro-ministro, Américo Ramos, presidiu esta terça-feira, na ilha do Príncipe a abertura do IIIº encontro da Rede das Reservas da Biosfera da CPLP tendo sublinhando que “as nossas florestas são as segundas mais importantes de África em termos de interesse biológico”.
Américo Ramos acrescentou que “hoje é motivo de orgulho destacar que os parques naturais das ilhas de São Tomé e Príncipe figuram globalmente entre 32 áreas protegidas mais relevantes para a conservação de maníferos, arvores e anfíbios”.
Para o Chefe do governo são-tomense “ a criação da rede de reserva da biosfera da UNESCO na CPLP demonstra o nosso compromisso para com o desenvolvimento sustentável da CPLP através da promoção de actividade de conservação da natureza e da biodiversidade nos estados membros”.
Na sua intervenção, o Presidente do Governo Regional do Príncipe, Filipe Nascimento disse que “queremos a partir desta sessão manifestar uma vez mais todo nosso apoio e o desejo para um desfecho positivo na candidatura da nossa ilha irmã de São Tomé a reserva da biosfera conduzida pelo governo central através do ministério do Ambiente”.
Filipe Nascimento disse que “a biosfera não é nada mais, nada menos da boa convivência e do equilíbrio entre a população e os objectivos do desenvolvimento, garantindo sempre a preservação dos nossos recursos que são esgotáveis”.
Com objectivo de fortalecer e a articular a cooperação para a promoção do desenvolvimento sustentável dessas reservas a nível dos países da CPLP, o evento conta com a presença de vários especialistas e representantes das Reservas da Biosfera da CPLP e doutros países com essa categoria e com termino previsto para quinta-feira, dia 27.
A CPLP possui 24 Reservas da Biosfera classificadas pela UNESCO, que vão do Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal a São-Tomé e Príncipe, e é resultado de um processo de diálogo e articulação ao longo dos últimos anos, sendo oficialmente aprovada como Rede Temática do Programa Homem e Biosfera (MAB) da UNESCO em julho de 2024.
Fim/RN
Fonte: São Tomé e Príncipe