São-Tomé, 31 Jan 2024 ( STP-Press ) – Em declarações tornadas públicas hoje numa entrevista concedida ao jornalista Óscar Medeiros, o Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada reafirmou a politica no seu executivo no combate a corrupção e responsabilizou o MLSTP-PSD pela interrupção do programa com FMI.
“O nosso país não tem programa com FMI desde do meado de 2022, foi descarrilamento da responsabilidade do governo do MLSTP que levou FMI a interromper o programa” – sublinhou Patrice Trovoada.
“Um dos grandes problemas que temos para concluir acordo com FMI é a situação da EMAE, a questão do combustível e a questão de eletricidade” disse Patrice Trovoada argumentando que “ quem é que assustou FMI a travar tudo e sair, foi o governo do MLSTP. E, isso tem as suas consequências”.
Tendo acusado a oposição, sobretudo o MLSTP de querer “assustar os investidores” do País, Patrice Trovoada sustentou que “o país não precisa de barricadas alimentadas por razões politicas”.
Além ter denunciado a existência de muitos sem nada a fazer por estarem neste momento na oposição, Patrice Trovoada disse que “o governo vai mandar para Procuradoria da República alguns casos em que eles estão implicados”.
Quanto ao combate a corrupção, Patrice Trovoada disse que “a corrupção continua a ser um grande desafio, nós continuamos a fazer tudo para combater a corrupção”.
“Estamos a fazer tudo, nomeadamente, a reforma da justiça que se inscreve também no combate a corrupção” disse Patrice Trovoada, sustentando que “Reforma da justiça implica reforço de meios de investigação”.
Trovoada disse que o seu executivo pretende “dotar ministério público, a polícia nacional de meios científicos, humanos e financeiros para investigar”, sublinhando que “é preciso investir seriamente na polícia judiciária e ministério público”.
Fim/RN
Fonte: São Tomé e Príncipe