São Tomé, 20 Ags 2025 ( STP-Press ) – Os técnicos e membros dos Comités Nacionais de Pilotagem dos Projetos de Investimento para a Resiliência das Zonas Costeiras da África Ocidental, (WACA ResLP), estão reunidos na manhã desta quarta-feira (20), em São Tomé e Príncipe, por ocasião da 1ª Reunião Anual de 2025 da referida organização.
A reunião técnica sobre o programa de gestão litoral da África central, com vista a colherem experiências no processo de implementação das atividades de adaptação para as zonas costeiras no âmbito do financiamento do Banco Mundial, cuja a cerimonia foi presidida pela Ministra do Ambiente Juventude e Turismo Sustentável, Nilda da Mata.
Ao presidir a cerimónia de abertura do evento, o representante do Banco Mundial, Danilo Carvalho, agradeceu o governo de São Tomé e Príncipe por “nos receber com tanta generosidade por nos acolher num país que se tornou um cabo chefe para o programa WACA, São Tomé e Príncipe está excepcionalmente bem posicionado para alavancar a sua economia azul que contribuiu com impressionante (51%) para o seu valor agregado bruto entre 2016 2020”.
“O turismo sustentável baseado da natureza é um ponto de entrada fundamental para este desenvolvimento”, disse Danilo Carvalho citando que, “a chegada da turista triplicaram antes da Covd-19, e agora voltaram ao nivel pre-pandemico em 2023, em 2021 as atividades de turismo contribuíram com 10.3% para o PIB nacional, os desafios permanecem, mas a metade dos turistas ainda são os portugueses, as infra-estruturas e residiu precisam ser melhorada, afirmou o representante do Banco Mundial”.
“São Tomé e Príncipe abraçou esta missão com visão e determinação, o país mostrou como a liderança e a inovação podem transformar o desafio em oportunidade, especialmente ao abraçar a resiliência a promessa da economia azul, São Tomé e Príncipe é hoje um dos países mais avançado do projeto WACA, servindo do exemplo para mais região”.
Ministra do Ambiente Juventude e Turismo Sustentável, Nilda da Mata, agradeceu igualmente à comissão pelo seu empenho e liderança na coordenação regional dos esforços de preservação do litoral da África Ocidental. “quero agradecer os organizadores por escolher São Tomé e Príncipe como palco desta reunião técnica, todos os países aqui representado são banhados pelo oceano atlântico que partilham os desafios comum, resultantes das alterações climáticas e da gestão das zonas costeiras”.
A governante afirmou ainda que “as consequências dos fenómenos extremos, como a subida do nível do mar, a erosão costeira, as inundações, os desabamentos de terras e a degradação dos ecossistemas marinhos tem sido particularmente severa para os nossos países, estes impactos afeta populações vulneráveis, provocam perdas económicas significativas e colocam pressão adicional sobre frágil economia nacional”.
Os projetos WACA ResIP visam, entre outras metas, reforçar as capacidades institucionais, promover soluções baseadas na natureza, melhorar infraestruturas costeiras e apoiar as comunidades vulneráveis. Financiados por parceiros multilaterais como o Banco Mundial, os projetos são implementados em vários países da África Ocidental, nomeadamente Guiné-Bissau, Senegal, Guiné Conacri, Gâmbia, Benin, Costa do Marfim, Togo, Mauritânia e incluem ainda São Tomé e Príncipe
STP-Press – JS
Fonte: São Tomé e Príncipe