Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tome e Príncipe), 08 Jun. 2022 (STP-Press) – A Selecção Nacional “AA” joga na próxima quinta-feira, dia nove, em Rabat (Marrocos), o primeiro jogo pontuável da primeira jornada da fase de qualificação para o CAN/2023, na Costa do Marfim, diante da Guiné-Bissau.
Assim, seguiram de São Tomé para Lisboa, capital portuguesa, na última terça-feira, oito jogadores internos para se juntarem aos outros convocados da diáspora e que já se encontram concentrados em Lisboa, para juntos seguirem para Marrocos afim de ali jogarem contra a Guiné-Bissau.
A delegação são-tomense que deixou São Tomé, é conduzida por Luís d’Alva, vice-presidente da Federação São-tomense de Futebol (FSF) que disse ser “intenção dos atletas vencerem os dois jogos e dignificarem a Bandeira Nacional”.
Recorde-se que São Tomé e Príncipe, após ter-se qualificado diante das Ilhas Maurícias, a federação local, introduziu um protesto, na altura, bem-sucedido no Conselho de Disciplina da CAF e que tinha inviabilizado os são-tomenses de prosseguirem na prova.
No entanto, a FSF não cruzou os braços e introduziu na Comissão de Apelação, com sucesso, um recurso que anulou a decisão da Comissão Disciplinar segundo a qual Luís Leal teria alegadamente sido utilizado indevidamente pelos são-tomenses, desrespeitando ao protocolo do COVID-19.
No lote dos convocados, destaque para Valter Rocha, do Brightlingsea Regent Football Club da Inglaterra, e Dadigildo Carvalho, do Hastings United da Inglaterra, que, são os dois reforços para a Selecção Nacional aos quais se juntarão aos 22 jogadores que foram convocados pelo Seleccionador Nacional, Adriano Eusébio, para o duplo confronto referente a fase de grupos de apuramento ao CAN/2023 na Costa do Marfim.
Sublinha-se que, ao todo, São Tomé e Príncipe, mobilizou 24 convocados para os jogos com a Guiné-Bissau (nove de Junho de 2022) e Nigéria (11 de Junho de 2022), em Marrocos e que serão, todos, realizados neste país do Magreb devido a imposição de sanções da FIFA respeitante a impraticabilidade do principal recinto desportivo são-tomense, Estádio Nacional 12 de Julho.
O ponto de discórdia entre a FIFA e a FSF tem a ver com uma relva sintética velha num estádio construído no período colonial e que nos anos 2000 sofreu algumas obras de reabilitação, com destaque para colocação da relva que actualmente a FIFA “chumbou”, reclamando a sua substituição por uma nova.
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Fonte: São Tomé e Príncipe