União Europeia e São-Tomé e Príncipe renovam acordo de pescas estimado em 3,3 milhões de Euros

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São-Tomé, 07 Out. 2025 ( STP-Press ) – A União Europeia e São Tomé e Príncipe assinaram um novo acordo de pescas, permitindo o regresso dos navios europeus às águas são-tomenses por mais quatro anos, com garantia de 3,3 milhões de euros para o arquipélago bem como outras taxas a cobrar, – soube-se hoje da pagine on line do ministério das pescas.

“O investimento garantido pela União Europeia será de 3,3 milhões de euros, o que corresponde a 825 mil euros por ano. Apesar de existirem outras taxas que o país irá beneficiar” – lê-se na publicação face-book do ministério da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural.

A pagine sublinha que “desse valor, 500 mil euros anuais serão destinados ao fortalecimento da pesca artesanal, bem como controlo e vigilância das atividades marítima e o apoio direto às comunidades piscatórias”.

“Além disso, os armadores europeus pagarão 85 euros por tonelada de peixe capturada, contribuindo para o desenvolvimento econômico de São Tomé e Príncipe” , – acrescenta a pagine on line.

O ministério explica ainda que “o protocolo prevê a captura de até 6.500 toneladas de atum e outras espécies migratórias por ano, garantindo, ao mesmo tempo, a sustentabilidade ambiental e o apoio às comunidades locais”.

A página avança que “segundo representantes da Comissão Europeia, o novo acordo reforça a parceria entre as partes e reflete melhor as prioridades comuns, sendo, a promoção de uma pesca sustentável e baseada na ciência, apoia a capacitação das comunidades locais e a criação de empregos, e melhoria de recolha e análise de dados para uma gestão eficiente dos recursos marinhos”

O ministério diz ainda que “o protocolo entra em vigor de forma provisória até que seja ratificado pelo Parlamento Europeu e pelo governo são-tomense”.

A publicação sublinha que “este é mais um passo importante para fortalecer a cooperação internacional e garantir um futuro sustentável para os oceanos e para quem dos mares depende”.

Fim/RN

Fonte: São Tomé e Príncipe

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